Dificuldades no Autismo e Seletividade Alimentar
Por: Psicovida - 28 de Outubro de 2024
Você já percebeu que muitas pessoas com Autismo podem apresentar problemas de comportamento? Esses problemas podem estar associados a duas questões comuns a quase todos os Autistas, são elas: dificuldade de comunicação e sobrecarga sensorial.
DIFICULDADES COMPORTAMENTAIS NO AUTISMO".
Você já percebeu que muitas pessoas com Autismo podem apresentar problemas de comportamento?
Esses problemas podem estar associados a duas questões comuns a quase todos os Autistas, são elas: dificuldade de comunicação e sobrecarga sensorial.
Por possuírem dificuldade para se comunicar, alguns Autistas utilizam de comportamentos como: birra, autoagressão, movimentos repetitivos e até outros comportamentos para chamarem atenção das pessoas a sua volta ou para expressarem o que sente.
Outras vezes, dificuldades comportamentais também se tornam evidentes quando o Autista é exposto a ambientes que podem estimular sensorialmente como: sons específicos, barulhos altos, texturas, luzes, entre outros.
Por isso antes de intervir ou até julgar um comportamento de um Autista, precisamos analisar a função desse comportamento, uma das estratégias para ajudar os pais e as pessoas com TEA é a ABA (Análise Aplicada do Comportamento), pois através dela entendemos a função do comportamento apresentado e assim conseguimos manejar e até substituir um comportamento disruptivo por um comportamento mais adequado.
SELETIVIDADE ALIMENTAR NO AUTISMO".
A Dificuldade de Alimentação é uma queixa muito comum de pais com filhos Autistas, pelo fato de muitos deles possuírem sensibilidade e alterações sensoriais, comer se torna muitas vezes um grande desafio para o próprio Autista e para a Família.
Crianças com Autismo podem apresentar comportamentos restritivos, seletivos e ritualísticos que afetam diretamente os hábitos alimentares resultando em recusa e desinteresse pela alimentação.
O Tratamento para a Seletividade Alimentar deve ser Interdisciplinar com Acompanhamento Nutricional, Médico, Terapia Ocupacional e Psicológo.
Alguns aspectos podem auxiliar na hora da refeição e ajudar as crianças com TEA, são eles:
• Rotina estruturada nas refeições;
• Incorporar a criança na preparação da refeição;
• Fazer a refeição em família, assim a criança pode se espelhar em outras pessoas e ser incentivada a degustar;
• Não forçar, mas oferecer alimentos variados, para que a criança possa ver e despertar o interesse;
• Permita que a criança utilize os utensílios que mais gosta escolhendo a cor do prato e copo de sua preferência;
• Incentivar a independência da criança na hora da alimentação;
• Permitir atividades lúdicas na hora da alimentação como trazer brinquedos e bonecas para incentivo.
Dessa forma, tornando a refeição mais divertida e mais estimulante, a criança tende a participar e a experimentar mais as refeições diferentes.
Bárbara Karina da Silva Gonsales
Psicóloga Clínica - CRP: 06/73452
psicologakarina.mdpf
Aline S. R. de Souza
Psicóloga e Psicopedagoga Clínica
Responsável Técnica – CRP: 06/76769
@alinesrspsico